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A música pulsa no coração do povo negro.
É batida que vem do tambor, da palma da mão, do corpo que dança, da alma que resiste.
É herança ancestral que atravessou o oceano e floresceu em terra firme, mesmo diante da dor.

No Brasil, a musicalidade negra não é apenas arte — é linguagem, é território, é cura.
Está no samba que nasceu nos quintais, no maracatu que ecoa dos terreiros, no jongo, no axé, no rap, no funk, no jazz, em cada gênero que transforma realidade em melodia.
É forma de contar histórias, de denunciar silêncios, de afirmar quem somos.

A Sankô reconhece e valoriza essa potência.
Sabemos que a música é ferramenta de luta e de liberdade.
Por isso, apoiamos artistas negros que fazem da sua voz um instrumento de transformação.
Oferecemos espaço, visibilidade e apoio para que a musicalidade negra siga viva, forte e presente — em cada esquina, em cada palco, em cada fone de ouvido.

Mais do que ritmo, a música negra é memória em movimento.
E onde houver um tambor, haverá futuro.